quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aniversário de surgimento do Jeep

Bantam BRC-40


"On the eve of September 22, 1940, two engineers from the Bantam Car co. sped toward Camp Holabird in Maryland in a little car that would change world history."



Site G503


Traduzindo:


"No amanhecer de 22 de setembro de 1940, dois engenheiros da Bantam Car Co. entraram no Campo Holabird in Maryland (EUA) com um pequeno carro que iria mudar a história mundial."





Putz... como eu pude me esquecer desta data? Bom, antes tarde do que nunca. Fica aqui registrada a data oficial de nascimento do Jeep.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pequena amostra do 3º EVMA

Uma pequena seleção de fotos do 3º Encontro Nacional de Viaturas Militares Antigas, no Forte de Copacabana, Rio de Janeiro. O evento realizou-se nos dias 9,10,11 e 12 de setembro de 2010.
Parabéns aos amigos do CVMARJ e demais preservadores de todo o Brasil pelo belíssimo evento!

























Crédito das Fotos: Jairo-CVMARJ e site O Recruta.











sexta-feira, 24 de setembro de 2010

F-100 1979

Esta era a picape F-100 para 1979. Atuando em um segmento superior ao da F-75, não concorria diretamente com esta. Na verdade, nessa época a F-75 não tinha concorrente do mesmo nível. Ao contrário do que acontece hoje, onde as picapes médias (S-10, Ranger...) praticamente extinguiram as picapes grandes (com exceção da F-250) , naquele tempo eram as grandes que dominavam (C/D-10 da GM , D-100 da Dodge e F100 da Ford). A F-75 conseguiu se manter no mercado até 1983, principalmente pela sua versatilidade e versão 4X4, mas o mercado procurava picapes menores e mais econômicas e a Pampa, City e Saveiro, começavam a fazer sucesso.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

F-75 para 1979

Esse folheto foi parte da série publicada na Revista Status Motor de 1978, mostrando toda a linha Ford para 1979. Em breve, a F-100 4 cilindros.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Enquete encerrada

Encerrada a última enquete do nosso blog, os resultados foram:
1º Agrale Marruá com 40% dos votos
2º Troller com 32% dos votos
3º Nenhum com 25% dos votos
4º TAC Stark com 2 % dos votos
A enquete indagava sobre qual modelo nacional poderia ser superior a um Jeep Willys/Ford ou pelo menos se igualasse, já que muitos afirmam que nada supera esses clássicos do off-road. O estreante da TAC ficou na lanterna, já que por ser novidade ainda não é tão conhecido e testado pela maioria. O Troller, sucesso de vendas, ficou em segundo lugar, e comprovando as suas qualidades, o Agrale Marruá teve a preferência dos frequentadores do blog. Tal preferência também se manifestou nas Forças Armadas, onde em 2003 foi aprovado em testes para substituir os antigos Ford CJ-5 , Engesas e Land Rovers.
Porém cabe salientar a expressiva votação na opção "Nenhum" , onde manifestou-se talvez o amor incondicional pelos clássicos Willys, ou a falta de opção de voto....
Acima de tudo, podemos afirmar que os Willys foram pioneiros e plantaram um conceito que é seguido até hoje, pois antes deles existiram 4x4, mas eram sinônimo de lentidão, pesados, não tinham a praticidade e maneabilidade dos Jeep.
Obrigado a quem participou com seu voto. E vamos à próxima!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Jeep para 1979

Raro folder de época com o CJ-5 modelo 1979. Apareceu na antiga Revista Status Motor de 1978, em comemoração aos 21 anos da indústria automobilística brasileira. Além do CJ-5, toda a linha Ford para 1979 foi apresentada.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dicas de amaciamento motor Willys

Contrariando velhos ditados, eu particularmente acho que devemos compartilhar informações e conhecimentos. Seguem algumas dicas muito valiosas sobre o amaciamento de motores Willys , mas que valem também para qualquer motor antigo.
Qualquer motor, ainda mais um de concepção antiga como os Willys, com folgas maiores em relação a um motor de concepção moderna exigem cuidados a serem tomados após uma retífica. Um deles é o período de amaciamento, que nada mais é do que o assentamento das peças metálicas móveis do motor, como pistões, anéis, camisas, válvulas, comandos, bronzinas...

1- Verificar diariamente o nível do óleo e água antes de sair com a viatura;

2- Dar partida no motor sem acelerar, puxar ligeiramente o afogador e acionar a chave de ignição. Assim que o motor pegar vá retornando o botão do afogador na posição desacionado. Às vezes, claro, não é necessário acionar o afogador, pois o motor pega de "primeira";

3- Manter o motor em marcha lenta para pré-aquecer não passando de 05 minutos;

4- Sair com a viatura sem esticar as marchas e dirigir sem que se atingam altas rotações (acima de 3.000 rpm) e grandes velocidades (nesse caso é acima de 70 km/h), a não ser em caso de necessidade e por curtíssimos intervalos de tempo. Esses procedimentos devem ser adotados pelo menos até os primeiros 500-600 km percorridos. Nesse sentido, no caso específico dos motores Willys , andando-se normalmente não atinge-se grandes rotações pois ele é um motor de giro baixo (alto torque em baixa rotação);

5-Não manter rotação constante no período de amaciamento, devendo-se variar as velocidades durante os deslocamentos. Por exemplo, ande 10 km a 50 km/h depois mais 10km a 60km/h, volta para 50km/h depois retorne para 60km/h. O importante aqui não é a velocidade, mas evitar rotações constantes (mesmo que baixas) por longos períodos de deslocamento;

6- Muito importante é trocar o óleo do motor e filtro nos primeiros 500/600 km percorridos, ou nos primeiros 6 meses se esta quilometagem não foi percorrida, pois assim elimina-se possíveis partículas metálicas (limalhas) provenientes da retífica ou assentamento entre as peças. Lembre-se de que no caso dos Willys, a filtragem de óleo é parcial. O ideal ainda é remover o carter e limpá-lo completamente;

7- No caso dos bf-161, 2600, 3.000 Willys, assim como outros motores antigos, é importante reapertar os parafusos do cabeçote logo após as primeiras voltas com o motor pronto, pois se forem apertados apenas com o motor frio e uma única vez, em pouco tempo perdem o torque correto ocasionando folgas e incorreto ajustes das válvulas. Siga o torque de aperto correto segundo o manual de manutenção Willys. Outra detalhe é limpar as roscas dos parafusos do cabeçote com um "macho" de medida igual a do parafuso (por experiência própria, aprendi após entortar 2 desses parafusos) bem como substituir por parafusos novos de mesma medida e tamanho. Isso vale para qualquer carro , menos os de hoje que dispensam esse reaperto.


Um ligeiro consumo maior de óleo do motor pode ser percebido às vezes , mas bem pequeno mesmo. Acredito ser pelo excesso de atrito inicial e brunimento das camisas, já que o assentamento dos anéis ainda não está 100%.

Adotando esses procedimentos e fazendo uma manutenção correta seu motor vai durar muitos anos a fio. Meu motor está quase saindo da fase de amaciamento e noto ele cada vez melhor, mais solto. Aquela história de amaciar motores "no pau", ou seja , sempre em altas rotações, é prejudicial nesses motores , embora há quem diga que isso deixa o motor mais forte e não amarrado. Pode até ser, mas certamente não terá a mesma durabilidade. O ideal , como já relatei, é variar as rotações e não mantê-las constantes por muito tempo durante o amaciamento. Isso não deixa nenhum motor frouxo ou amarrado e é garantia de pouca dor de cabeça futura.

Uma retífica completa e bem feita de BF-161 por exemplo, sai hoje em dia na média de R$ 3.500,00 pra mais. Gastei no final de 2009, incríveis R$ 3.200,00, entre peças, retífica e montagem. Mas isso por que eu tinha peças em estoque e a mão-de-obra foi executada por mim e o meu mecânico de confiança. Acredito que hoje chegue a uns R$ 4.000,00. É um valor que pode-se considerar caro, mas quando se busca originalidade e confiança, e sabendo-se da robustez desses motores o resultado pode compensar. Lembre-se que no caso dos motores Willys o virabrequim (árvore de manivelas) não aceita mais do que 3 retíficas (0,01 pol, 0,02 pol, 0,03 pol).


A foto acima é do propulsor WILLYS BF-161, sem o cabeçote, onde pode-se notar a carbonização dos cilindros e válvulas de escape. Trata-se do motor do meu Jeep antes da retífica. Este motor, fabricado em 1967, nunca havia passado por uma retífica, ou seja, era standardt, isso pode ser verificado pelas medidas das folgas e principalmente pela inscrição standardt nos anéis que eram ainda os originais. Este propulsor esteve em funcionamento até o ano 2.000 no Exército e depois ficou parado durante 7 anos, quando voltou a funcionar apenas trocando-se juntas, fluidos e regulagem e demais cuidados necessários. Rodou cerca de 700 km quando começou a demonstrar sua fadiga.

A foto acima é do cabeçote com as válvulas de admissão.

O carter do motor retirado revela uma camada de borra acumulada ao longo dos anos.


Acima, o motor já pronto e instalado.

Obs: as dicas foram elaboradas com a colaboração de amigos experientes no assunto, mecânicos, manual técnico Willys e pelas minhas próprias experiências.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Unindo um Opel com um Wilys

O americano Wally Cohn construiu, durante sua passagem pela Europa, mais especificamente a Alemanha ocupada no pós-guerra, o que pode-se considerar o primeiro Jeepster da história, só que com tração nas quatro rodas.
As fotos são de dezembro de 1946, provavelmente em Munique. Vejam bem, ele fundiu um Opel Olympia - carro muito popular na Alemanha na época - usando um modelo fabricado entre 1936 a 1940, com nada menos do que um Willys MB e o resultado é este reluzente e charmoso veículo.





Com certeza foi preciso muita engenhosidade, unindo um veículo de guerra a um pacato veículo de passeio familiar.



Notem na foto acima, o engate G militar à mostra.


Com uniforme da Força Aérea dos EUA, Wally posa orgulhoso defronte à sua invenção. Notem o motor do Willys MB. Gostaria de saber na prática como se comportava um veículo assim, certamente mais pesado que um Willys MB mas muito mais confortável. Não tenho notícia de onde foi parar essa raridade.
Fonte: Revista Life.




segunda-feira, 6 de setembro de 2010

As grades da Rural e F-75

A Rural Willys reestlizada em 1960 aposentou a grade cromada e passou a adotar duas seções quadriculadas, que eram pintadas na mesma cor da carroceria ou no tom da cor que contrastava com o branco, como na foto abaixo. As letras RURAL WILLYS logo acima da grade só foram adotadas naquele ano. A grade quadriculada da Rural permaneceu assim praticamente até o fim da sua produção. Nas Pick-up Wilys a grade era a mesma, e como a carroceria das mesmas era monocromática tanto 4x2 como 4x4 a grade variava sua cor conforme a corroceria. Notem que nas Rural isso formava um conjunto harmonioso entre carroceria, grade e rodas (a partir de 1965 as rodas passaram a ser prateadas).
A partir de 1964 a Willys procurou dar um toque de requinte nas Rural 4X2 Luxo e adotou mais cromados, inclusive uma nova grade de alumínio anodizado com motivos horizontais, muito bela por sinal. Esta grade foi adotada até 1966, e somente nos modelos Rural 4x2 Luxo embora algumas F-75 4x2 Luxo que apareceram em material publicitário em 1964 também adotaram-na. Tanto que no catálogo de peças da Willys não constava esse desenho de grade para outros modelos.





A partir de 1966 os modelos std 4x2 e 4x4 tinham a grade prateada, para combinar com a nova cor das rodas.



Em 1967 o modelo 4X2 Luxo com mola helicoidal da Rural apresentou nova grade, em alumínio anodizado cm motivos quadriculados mas reforçados por grossas linhas horizontais, como visto no detalhe da foto abaixo. Esta grade foi usada até 1972, com a diferença que a partir de 1970 era colocado no lado esquerdo uma placa com o letreiro Rural.




A grade acima é dos últimos modelos de Rural e F-75, ou seja, praticamente a mesma desde o início.
Tenho visto algumas Rural com grades em desacordo, inclusive de renomados colecionadores e com placa preta, mas há de se considerar que por exemplo, as grades dos modelos Luxo 4x2 64-66 eram muito bonitas e diferentes, e mesmo na época que eram produzidas, os proprietários , muitas vezes, a adotavam, seja por estética e personalização ou por necessidade, após uma funilaria resolviam adotar a nova grade. Assim como nosa carros de hoje, muitos trocam rodas e detalhes por aqueles dos modelos correspondentes , mas mais luxuosos ou esportivos.










 
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