sexta-feira, 30 de abril de 2010

O desempenho da Rural Willys

Rural 4x2  6 cilindros BF-161 3 marchas

A velocidade  máxima obtida em teste de pista plana realizado pela Revista QR em 1963 indicou a marca de 125 km/h, correspondendo a 117 km/h reais.
Velocidade máxima nas marchas:
1ª - 45 km/h
2ª - 85 km/h
3ª - 125 km/h
A Rural, à época , era considerada veloz, para um utilitário.

Aceleração:
0 a 100 km/h : 21,5 segundos

Retomada:
30-80 km/h - 14,1 segundos
30-120 km/h - 22,7 segundos (c/ 200 kg de carga)

Frenagem: (c/ 200 kg de carga)
100 km/h - 0 km/h - 67 metros e 5,7 segundos
80 km/h - 0 km/h - 38 metros e 4,2 segundos
60 km/h - 0 km/h - 22 metros e 2,8 segundos

Consumo:
Média de 7,80 km/litro c/ 200 kg de carga
Urbano - 5,5 km/litro   Estrada: 6,9 km/litro

As marcas obtidas no teste podem ser consideradas muito boas, e ficaram próximas às anunciadas oficialmente pela Willys em anúncios de 1964, por exemplo, que indicavam velocidade máxima de 110 km/h, velocidade de cruzeiro entre 75/80 km/h e consumo médio de aproximadamente 8 km/l.
Já o modelo Rural 4x4, por seu maior peso, atingiu marcas ligeiramente inferiores, a saber:
Vel. máxima: 100 km/h, com velocidade de cruzeiro entre 70/75 km/h
Consumo médio: aproximadamente 8 km/l, segundo a Willys.

Fonte: acervo anúncios de época e Revista Quatro Rodas março de 1963.



quinta-feira, 29 de abril de 2010

ROPKEY ARMOR MUSEUM

Vista sessão de carros de combate(tanques)
 
M3A1 Scout car
Halftrack
Dodge WC-56
Dodge WC-54
Dodge WC-52
CJ2A
M38A1
MB 42
Dodge M-37
M38A1 e M-151A MUTT
Estas são apenas algumas preciosidades deste museu militar particular, de Fred Ropkey, em Crawfordsville, Indiana, EUA.
Crédito das fotos (1 a 6): Cláudio Duarte Pereira (CVMARJ)
Para ver mais acesse o site do museu: ropkeyarmormuseum.com.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ford Rural modelo 1970 - reclames de época


         Quase 90% dos anúncios de Rural, principalmente após a Ford brasileira comprar a Willys Overland do Brasil em 1967, são de modelos 4x2 Luxo. Eram os mais vendidos, mais adequados ao uso em estradas pavimentadas, que na década de 1970 já eram bem mais numerosas. Além de ser os modelos mais ornamentados, com calota e cromados, por isso, talvez se mostrassem mais atraentes para cativar os potenciais compradores.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Jeep na Colômbia

Acima, um anúncio da década de 1950, na Revista Semana, em uma de suas edições colombianas.
Um anúncio ilustrado, publicado na mesma revista, demonstrando a utilidade do Jeep no campo.
Outra ilustração para os primeiros Jeep civis na Colômbia, final da década de 1940.
Uma grande combinação.... para poucos certamente, na Colômbia da década de 40. Um veículo para o lazer, que não escolhesse caminhos e outro para o trabalho seria o ideal para as características de infra-estrutura viária e de geografia de muitos países latino-americanos na época, porém não era viável para o bolso da maioria.

sábado, 17 de abril de 2010

O desempenho do Jeep Ford 4 cilindros em números

Jeep Ford OHC 4 cilindros a gasolina 4 marchas (1975-83)

Modificando as características do motor 4 cilindros do Maverick para adaptá-lo melhor ao Jeep, a Ford sacrificou propositalmente o desempenho do veículo. Sua velocidade máxima, medida em teste da Revista Quatro Rodas de junho de 1977, alcançou 118,6 km/h com melhor passagem em 119,2 km/h.
A aceleração de 0 a 100 km/h se deu em 23,25 segundos. A retomada de velocidade, ou seja, o motor girar "redondo" mesmo em baixa rotação, no Jeep 4 cilindros possibilitou alcançar 80 km/h a partir de velocidade constante de 40 km/h e em 4ª marcha, em 14,15 segundos, o que pode considerar-se um resultado bastante positivo.
De 40 a 100 km/h o Jeep 4 cilindros atingiu a marca de 24,05 segundos. Lembrando que o Jeep 4 cilindros possuía câmbio de 4 marchas e relação de diferencial 4,89:1 e pesava 1.146, um pouco mais leve que o antigo Willys de 6 cilindros.
Consumo:
Pelo sistema da QR o Jeep 4 cilindros atingiu a marca de 6,96 km/l de média. Na estrada, obedecendo os 80 km/h- e o Jeep por questões de segurança não deve passar muito disto- gastou entre 6,83 e 7,42 km/l de gasolina com motorista e um passageiro. Em velocidade constante de 40 km/h, onde o Jeep costuma girar "redondo", sem falhas, atingiu a marca de 8,87 km/l. Já a velocidade constante de 60 km/h a marca foi reduzida para 8,06 km/l. Praticamente sem alteração. Com a tração 4x4 acionada, a 40 km/h o consumo foi de 8,42 km/l, e somando-se o uso da reduzida o consumo aumentou drasticamente para 4,63 km/l. lembrando que não se deve ultrapassar 40 km/h com tração e reduzida acionadas.
Aceleração:
Para acelerar de 0 a 80 km/h o Jeep 4 cilindros precisou de 13,35 segundos. Pra se ter uma idéia, o Ford Corcel 4 portas levava 13,40 segundos.
A velocidade máxima em marchas: (km/h reais, já descontados erros de velocímetro)
1ª - 43 km/h
2ª - 60 km/h
3ª - 86 km/h
4ª - 119 km/h
Frenagem:
A 40 km/h o Jeep percorreu 8,40 m para parar totalmente. A 60 km/h percorreu 29,95 m e a 80 km/h percorreu 65,90 m. Já a 100 km/h precisou de 87,15 m para parar totalmente. Por isso, frear um Jeep requer cuidados redobrados.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Desempenho do Jeep Willys em números

Jeep CJ3B 1954:
Motor 4 cilindros Hurricane
Potência de 73,97 HP a 4.000 rpm
Torque de 15,8 kgmf a 2.000 rpm
Velocidade máxima média: 90 km/h
Consumo de gasolina em trecho urbano: 5,5 km/l
Consumo de gasolina em QT (off-road) 3,5 km/l
(Fonte: revista 4X4&Cia outubro de 2009)

Jeep CJ-5 Willys
Motor BF-161 6 cilindros a gasolina
O desempenho do Jeep, na década de 60 do século XX, era considerado bastante satisfatório face às características a que se destinava.
A velocidade máxima do modelo, equipado com 3 marchas e motor Willys era de 118 km/h. Claro que se tratava de velocidade momentânea, atingida em melhor passagem, trecho plano e por pouco tempo, haja visto a falta de segurança de dirigir um Jeep original nessa faixa de velocidade e a sobrecarga no motor e transmissão em mantê-la por longos períodos.
Vel. máxima nas marchas:
1ª - 45 km/h
2ª - 80 km/h
3ª - 118 km/h
A faixa de utilização necessária para atingir-se a velocidade máxima obtida foi 20km/h em 1ª marcha, de 20 a 40 km/h em segunda marcha passando a utilizar a terceira de 40 km/h em diante. O erro do velocímetro era de 6,4 % em média. Quem já andou de Jeep sabe que o velocímetro costuma trepidar muito abaixo de 40/50 km/h, e o erro de leitura costuma ser maior. Porém, na faixa de rodagem de maior emprego (60 até 80 km/h) o erro se mantém abaixo de 5,5 %.
Aceleração:
A caixa de marchas do Jeep tem as mesmas relações do Aero Willys, veículo de passeio, mas a redução do diferencial é maior (mais curta). Chegou-se a fazer uma medição de km de arrancada, onde, partindo da imobilidade, o Jeep atingiu os 1.000 m em 42,2 segundos. Para percorrer 250 m levou 16,2 segundos, atingindo 90 km/h.
0 a 100 km/h: 27,5 segundos.
Retomada de 40 a 100 km/h: 22 segundos.
Marcas consideradas boas para a proposta do veículo.
Frenagem:
Vindo a 60 km/h o Jeep precisou de 19,2 m para parar totalmente.
A 100 km/h precisou de longos 75 m. Por incível que pareça, na época, a capacidade de frenagem do Jeep foi considerada ótima!
Consumo:
As marcas médias atingiram cerca de 3 km /l de gasolina. No tráfego urbano, a melhor marca foi de 3,6 km/l. Na estrada, podia atingir 5,5 km/l em velocidade de cruzeiro. O melhor resultado foi de 6,2 km/l.
Lembrando que quando a tração e a reduzida estão acionadas, o consumo aumenta muito: em 1ª marcha 60% (de 3,3 para 1,3 km/l), em 2ª marcha 57% (5,5 para 2,35 km/l) e em 3ª marcha 48%.
Fonte: Revista Quatro Rodas janeiro de 1964
Jeep original de fábrica com relação 5,38 :1 (43/8). Os Jeep com relação original 4,89:1(44/9) por terem relação mais longa no diferencial podem atingir marcas ligeiramente melhores.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Bantam - os primeiros testes pelos militares

      As fotos a seguir foram feitas por David Sherman em 1940, em Camp Holabird, durante testes realizados pelo Exército dos Estados Unidos, com o protótipo Bantam BRC Pilot. Veículo que deu origem ao Jeep, e do qual as concorrentes Willys e Ford, na época, basearam seus protótipos  para participar da concorrência, juntamente com o Bantam, para o novo caminhão utilitário 4x4 . Notem a bravura de um Jeep e sua capacidade fora-de-estrada mesmo estando original, ou seja, sem pneus maiores, motores ultra potentes e outros acessórios.
Se bem que na foto acima parece que algum problema deve ter ocorrido...


Sem capacete, sem cinto de segurança, só com a cara e a coragem.




quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rurais Ford em Teutônia

Rural Ford Luxo 1971
Este modelo estava impecável. E ainda por cima com suspensão dianteira independente, com molas helicoidais. Porém as calotas são dos modelos anteriores a 1967 e o emblema Rural cromado não era mais colocado na era Ford. Apenas detalhes...
O mesmo modelo, visto de traseira. Excelente estado de conservação.
Outro exemplar muito bem conservado.  Rural Luxo 1973. Esta com suspensão dianteira normal com feixe de molas. Ao contrário da anterior, esta possui as calotas corretas aparentemente, mas as rodas pintadas no mesmo tom da carroceria e o emblema Rural cromado no capô não estão de acordo.
Êta cara chato esse blogueiro hein...
Com este post encerro a série do Encontro de Teutônia. Espero que tenham gostado. Comentem a vontade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Jipes civis em Teutonia


CJ3A com capota de época

Belo exemplar de um Willys 1960, quando o paralama traseiro ainda exibia o recorte redondo, como o americano.

Impecável e bastante original, mas a lanterna do lado direito ainda não existia nesse ano.


Um dos mais bonitos do evento, este CJ3B 1954 chamou bastante a atenção do público, com seus cromados e cor reluzente. O motor ainda original F-Head Hurricane 4 cilindros.




Capricho nos detalhes.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Viaturas militares Teutônia

 Seguem mais fotos do evento em Teutônia:



Capota militar ainda original














 
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