quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pau pra toda obra

 Muito comum no interior do Brasil na década de 60 do século XX, o Jeep não escolhia estrada, por isso era mesmo um Cavalo de Ferro. Podia arar a terra de manhã, levar ou buscar mercadorias na cidadezinha mais próxima à tarde e ainda servir para um passeio tranquilo ao anoitecer até a praça para tomar um sorvete. O modelo 5224 acima é provavelmente um pós 1967 (pois me parece sem chaveta no eixo traseiro e roda-livre automática).
É, o ano de 1967 foi um ano de muitas mudanças nos CJs. O modelo CJ-6 da foto recebeu inéditas ripas de madeira no assoalho traseiro.

sábado, 19 de novembro de 2011

Jeep feito à bala





Esta arte em miniatura é feita literalmente "à bala", mais especificamente de calibre .50 e .30. Vejamos: o corpo é feito de uma placa de cobre 1/8, os assentos de cobre 1/6, as rodas são feitas de conchas (parte de trás) de cápsulas de calibre .50 , o volante e os faróis de cápsulas de calibre .30.
Na parte inferior está estampado J. St. Felix, França ,1944.
Fonte: site eBay.

Os primeiros caminhões de entregas urbanas Willys-Overland

A história desses "caminhões de entregas" da Willys é nebulosa, até mesmo nos Estados Unidos há pouca informação, e o que eu consegui achar até agora está aqui. Talvez porque as carrocerias (com mecânica Willys) foram fabricadas por uma empresa chamada Plaza Motors, do estado americano de New Jersey, com aprovação da própria fábrica da Willys, que passou a vendê-los em suas concessionárias. Parece que existiram 3 modelos em diferentes épocas. O da foto acima, do ano de 1942, é o primeiro modelo, que começou a ser produzido pouco antes da Segunda Guerra Mundial.
Já o modelo das fotos abaixo é o segundo modelo, produzido depois da guerra até começo dos anos 1950.







domingo, 13 de novembro de 2011

Um fotógrafo e o Jeep

Roy O. Bingham

O fotógrafo Roy O. Bingham acompanhou a 10ª Divisão de Montanha no front italiano durante a Segunda Guerra Mundial. Esta divisão de infantaria leve dos Estados Unidos chegou a lutar ao lado da Força Expedicionária Brasileira e antes de nossos pracinhas tentou tomar Monte Castelo, uma posição fortificada dos alemães no norte da Itália, mas não obteve sucesso naquela posição.
A foto acima mostra soldados do 605º Batalhão de Artilharia durante atividades religiosas conduzidas pelo capelão William Bell (defronte ao Jeep), que utilizou o capô do veículo como uma espécie de altar. (Fotos: Biblioteca do Congresso Americano)

As fotos acima e abaixo mostram que o Jeep era mesmo um fiel companheiro para todas as horas, aqui proporcionando um pouco de comodidade aos soldados da 10ª Divisão de Montanha, nos Alpes italianos. A foto acima, particularmente, foi tirada em uma vila chamada Pietra Colora e segundo o fotógrafo os soldados, naquele momento estavam ouvindo o som da artilharia alemã (notem as expressões) que estava muito perto. Notem também o estofamento do Jeep, parece bem desgastado.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Marcha de Jeep no Paraná

"A Marcha da Produção seria espetacular. Cinco mil veículos viajaram mais de dois dias por centenas de quilômetros de estradas de barro, no princípio, e de asfalto, depois, com destino ao Distrito Federal (Rio de Janeiro)." A Marcha da Produção estava proibida e o "General Lott deu ordens ao Comando do Exército em São Paulo para mobilização de tropas na região de Londrina, Maringá e Apucarana. Imediatamente, começou o deslocamento de soldados e viaturas do Exército que bloqueavam todas as estradas de acesso ao Norte do Paraná."

(Trecho de reportagem da revista Mundo Ilustrado, novembro de 1958).

Acima, uma das frentes da marcha até a então capital federal, o Rio de Janeiro.
Foto: gazetamaringá.com.br

Centenas de jeeps , a maioria de agricultores, enfileirados para a marcha rumo à Capital Federal, em 1958.


Moradores observam a movimentação. Talvez uma das maiores aglomerações de jeeps em estradas no Brasil?

Para saber mais sobre esta pequena parte da história brasileira, a "Marcha da Produção", acesse o blog planetajc.blog.terra.com.br, de onde saíram também as fotos deste post.
 
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