domingo, 24 de abril de 2011

Os vencedores de 1967

A Willys Overland do Brasil procurava transformar suas participações e vitórias nas competições automobilísticas em poderosa ferramenta de marketing para seus veículos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aero-Willys 2600

O Aero-Willys, depois da reestilização de 1963, e principalmente depois da remodelagem da parte traseira do modelo, em 1965, como aparece na foto, atingiu um enorme sucesso de vendas na sua categoria. Com um motor melhorado, mas ainda derivado do Jeep, era o melhor carro de turismo para quem desejava uma viagem tranquila, sem pressa, com a garantia de ida e volta sem problemas. Seu desempenho na estrada era comedido, o motor não aceitava altos giros, o conforto era bom mas o acabamento não podia ser comparado ao Simca ou ao FNM Jk. Fazer curvas com ele em alta velocidade não era muito atraente, e os freios eram limitados. Nesses aspectos o FNM JK era incomparável. Porém, o desempenho geral era superior ao Simca Chambord e a manutenção era sinônimo de confiabilidade. Era um dos carros nacionais preferidos dos executivos, com ótimo desempenho na cidade, devido a características do motor com bom torque em baixas rotações e podia ser usado diariamente pois quase não apresentava defeitos.
Muitos afirmam que os Aero-Willys não passavam de jipes com roupagem de gala, mas é pura maldade com esse bom carro adequado às condições brasileiras da época, de estradas ruins na maioria e escassas rodovias decentes. Apesar da mecânica similar aos utilitários da Willys, o chassi era monobloco e a suspensão eram bem diferente.

sábado, 16 de abril de 2011

Aero 1962

Da mesma forma que os utilitários, os veículos de passeio da Willys brasileira gozavam de boa reputação nos quesitos robustez e confiabilidade mecânica. Embora este modelo ainda possuía design do início dos anos 50, seus concorrentes diretos, o Simca Chambord e o FNM JK 2000 , este último um pouco menos, também mantinham estilos ultrapassados para a época. O Aero-Willys era o menos sofisticado dos três, mas era o mais preparado para as condições brasileiras e o mais confiável, principalmente pela mecânica derivada do Jeep. Porém, o design e o acabamento melhoraram muito a partir de 1963, com a reestilização.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tomada de Montese

Esta foto, onde aparecem jipes MB da FEB e um blindado sobre rodas M-8 Greenhound, é uma homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na difícil tomada da vila de Montese, no front da Itália. Na mesma data de hoje, 14 de abril, no ano de 1945, nosso "pracinhas", já veteranos de outras batalhas, iniciaram os combates para expulsar os alemães daquela vila, fato que foi consumado nos dias 15 e 16 do mesmo mês. Foi sconsiderada a batalha mais sangrenta que a FEB enfrentou em solo italiano.

Jeep MB desert sands

Acima, foto de época com 2 jipes Willys MB com a cor padrão desert sands, da campanha no norte da África. Abaixo, foto atual de um MB restaurado seguindo o mesmo padrão.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Baqueano



Modelo argentino produzido pelas Indústrias Kaiser Argentina (IKA) equivalente ao Pick-up Jeep/F-75 brasileiros. Este modelo era denominado Baqueano, podia transportar até 1 ton, utilizava os motores da Estanciera, de 6 cilindros a gasolina. No início (1957) vinha com os paralamas salientes da caçamba idênticos ao modelo norte-americano, nos anos 60 adotou novo desenho, como visto na segunda foto, acima. Porém, a cabina continuou com o estilo norte-americano.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Curiosidade sobre pneus militares

Mais uma que aprendi e resolvi compartilhar......

No início da Segunda Guerra Mundial procurou-se um desenho para os pneus das viaturas militares que pudessem agarrar bem na lama e neve. Surgiu então um desenho baseado nos modelos utilizados nos tratores que era parecido com \ /. Esse desenho das ranhuras ia se repetindo por toda a banda de rodagem. Porém, alguém, em certo momento, percebeu que com este desenho dava para saber, pelo rastro deixado no solo, de onde veio e para onde ia o veículo que passou.

Por isso, os rasgos ou ranhuras foram alinhadas simetricamente " - -" para os pneus não denunciarem a direção do trajeto do veículo. Isso iniciou-se nos primórdios da 2ª Guerra Mundial e perdura até hoje.


Fonte: Grupo CVMARJ

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CJ3B TAXI

Achei esta foto em meus arquivos digitais, não lembro bem que cidade é esta, mas parece que era em algum lugar no interior de Minas. Mas o que eu me lembro bem é que os modelos CJ3B vistos eram utilizados como Taxi. Notem quantos estacionados ali na praça.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sou dona de um M606...

Este simpático jipinho das fotos , para mim, tem dois motivos para ser uma raridade: primeiro por tratar-se de um Jeep Kaiser M606, modelo militar quase idêntico a um CJ3B. O segundo motivo por que ele é , com muito orgulho, propriedade de uma mulher. Eu acho isso muito legal, importante, e torço para que cada vez mais Elas entrem nesse mundo maravilhoso do Jeep, seja nas trilhas ou mesmo preservando viaturas originais.
A viatura das fotos pertence a Gisele Braga, do Rio de Janeiro e está com ela há apenas 6 meses, mas sua paixão por Jeeps só aumenta. Ele está ainda com a pintura original de quando saiu da ativa do Exército Brasileiro, e em breve passará por uma restauração.
Esse post é uma homenagem a todas as mulheres jipeiras desse Brasil varonil.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Estanciera

Motor Continental 6L 226


Modelo 1960

Chassi 4x4 1958 -1965





Modelo 1965

Modelo 1966/67 a 1970. Quando a Estanciera ficou bem parecida com a nossa Rural.

Motor Tornado 6 cil TS OHC 181




De 1957 a 1970 esteve em produção na Argentina a Estanciera, modelo da IKA correspondente à Willys Station Wagon e às nossas primeiras Rural Jeep pré-1960. Naquele país, foram fabricadas 84.252 unidades do modelo. Assim como no Brasil, com a Rural, a Estanciera obteve muito sucesso no mercado argentino em seus 13 anos em linha, sendo que inicialmente era considerada como um "furgão com assentos", porém já em 1966 sua fama respeitável de versatilidade já estava consolidada.
Lembrando que as Willys Station Wagon surgiram em 1949 nos EUA, e foram os primeiros veículos desse tipo com carroceria totalmente de metal, haja visto que as outras stations wagons tinham a parte do parabrisas até a traseira em madeira. Sua produção cessou lá na América do Norte em 1963, mas por sorte continuou por aqui indo até 1977, no Brasil.
A Estanciera foi o segundo modelo de veículo produzido pela IKA e adotava, inicialmente, o mesmo propulsor 4 cilindros do Jeep. Já em 1958 porém, passou a adotar um 6 cilindros derivado do carro Carabela e em 1965 adotou o 6 cilindros Tornado. Estreou com tração simples apenas, para depois também ser oferecida em versão 4x4. Existiam basicamente 2 versões: a standard e a luxo. Os motores 6 cilindros em linha Continental 6l-226 possuíam 3.707 cm³ de cilindrada e desenvolviam 116 cv ou 115 hp a 3.800 rpm com taxa de 7,3:1. Com aproximadamente 31 hp por litro, era um motor que sobrava e dificilmente era muito exigido.
Utilizavam carburador CarterWCD 2807 S, tinham um tanque de combustível de 71 litros de capacidade.
As relações de marcha eram as seguintes: 1ª - 2,798:1 2ª - 1,551:1 3ª - 1,000:1 Ré - 3,798:1.
Os modelos 4x2 possuíam alavanca na coluna de direção e os 4x4 , no assoalho.
UA-1RA era o código dos modelos 4x4. Tinham peso total vazio de 1588 kg. UA-1RB era o códigos das 4x2, que tinham peso de 1497 kg.
Em 1965, com a adoção do novo motor Tornado TS OHC 6 cil 181 de 2.960 cc. Com taxa de compressão de 7,6:1 para usar gasolina comum, desenvolvia 115 hp SAE a 4.200 rpm. com torque de 21 kgmf a 2.200 rpm. Nesse ano passou a adotar também sistema elétrico de 12v e bateria de 55 amperes. As Estanciera com esse motor atingiam velocidade máxima de 139,53 km/h e aceleravam de 0 a 100 km/h em 18,7 s, segundo teste da revista argentina "Automundo" de julho de 1965. O consumo urbano era de 6,5 km/l e o rodoviário (a 80 km/h) era de 8,2 km/l. Nada mal hein, se comparado ao nosso BF-161. As Estanciera "Tornado" tinham peso total vazio de 1582 kg.


Fonte: Revistas Parabrisas e Automundo 1961 e 1966 respectivamente e Coches Argentinos.
 
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