segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A saga continua.

Em 1966, o Jeep Universal CJ-5 Brasileiro recebe o alternador de 12 v em substituição ao dínamo. A partir desse ano, até 1968, oe semi-eixos são chavetados com 19 estrias na caixa satélite (dentro do diferencial) substituindo os de 10 estrias. O volante de direção passa a ter dois raios nos modelos 66/67. Foram lançados o Jeep Praia, com tração apenas nas rodas traseiras (4x2), pneus com faixa branca, parachoques cromados, capa de estepe e estepe na traseira e ainda capota listrada. Nesse ano a Willys também lançou o Jeep Biquíni, cuja única diferença em relação ao modelo comum de CJ-5 era a capota semi-conversível americana. Nesse ano também os botões do painel passaram a ter suas funções gravadas nos mesmos, como por exemplo "afogador", "luzes". O número do chassi passa a ser marcado na longarina direira, logo atrás da roda dianteira.
Em 1967 o Jeep recebe muitas modificações. É equipado com roda-livre automática. Ganha uma versão chamada Jeep Jovem, que durou apenas 1 ano e tinha acessórios exclusivos como bancos esportivos, nova capota, banco do motorista com regulagem de altura e console, capa de estepe e opções de estofamento em azul, bege(palha) ou preto. O Jeep recebeu ainda trava de direção e parachoques traseiros bipartidos. Ganha lanterna traseira do lado direito eliminando a luz de placa do lado esquerdo, além da barra de tração opcional. Ocorre a substituição dos semi-eixos, de chavetados para semiflutuantes com rolamento cônico, até agosto de 1968. O limpador de parabrisas manual passa a ser de fundido para estampado, do lado direito. Como opcionais recebe chave de seta, triângulo, extintor de incêndio e cinto de segurança  Vigorelli. Havia ainda itens opcionais como rádio 12 v Philco, bloqueio de diferencial 70% Positraction (discos). Novos botões no painel são adotados, de formato diferente e menor, com molduras onde eram inscritas em branco as funções. Houve relatos de que  apenas 1 ano foram mantidos os botões e acabamentos internos cromados opcionais e com inscrições, iguais as da Rural.
Em 1968 a tampa traseira não é mais pintada com a frase "Indústria Brasileira - Tração nas 4 rodas -WO", os semi-eixos de 19 estrias contam com rolamento blindado e a partir de 12 de dezembro, as estrias da caixa de reduzida e saídas para os eixos dianteiro e traseiro são do tipo fino, assim como o pinhão dos eixos. As lanternas dianteiras (piscas) ficam de menor tamanho e permanecem assim até o fim da produção do Jeep
Em 1969, já sob a marca Ford-Willys ; os tubos dos eixos passaram a ser de maior diâmetro (canela grossa), sendo padronizados para todos modelos Ford. Os coxins do motor ficam de formato cilíndrico.
Em 1970 a tampa traseira recebe o nome Ford estampado no centro, até 1972. Os sensores do motor que medem a temperatura e o óleo são de espessura maior. A partir desse ano passou a ser obrigatório o uso do triângulo, chave de seta, extintor de incêndio e cinto de segurança. Uma placa com a logomarca Ford é colocada nas laterais dos paralamas dianteiros, embaixo da gravação "Jeep".


Em 1972 é retirado o nome Ford da tampa traseira. Alguns eixos tiveram a bola do diferencial produzidos na Argentina sendo iguais aos do Maverick. Em 1973 o alçapão de ventilação é removido. A barra de apoio acima da tampa do portaluvas é pintada de preto. Os estribos não equipam mais o CJ-5. 


Jeep 1972




Jeep 1973 Verde Angra
Em 1975, a partir de 15 de outubro, o Jeep recebe o novo motor Ford OHC 2.300cc, de 4 cilindros a gasolina, junto com nova caixa de marchas com 4 velocidades e dois tipos de filtro de ar - um menor para serviços leves, e outro maior, para serviços pesados. Os coxins do motor foram alterados, assim como o radiador, caixa de direção e o cano de escapamento.


Jeep 1975 OHC 4 cil 2.300cc
Em 1978 recebe um reforço triangular nas bordas inferiores do painel.
Em 1979 os aros dos faróis e lanternas são pintados de cinza e não mais cromados. Recebe ignição eletrônica.
Em 1980 as caixas de rodas dos paralamas traseiros são rebaixadas nos modelos civis do CJ-5 brasileiro.
Em 1981, no final do ano, foram instalados quebra-sol, pedaleira suspensa, cilindro-mestre do freio fica maior e sistema de embreagem por cabo. O motor a álcool era opcional. Alguns modelos 1983 receberam limpador do prabrisas elétrico. O último Jeep CJ-5 brasileiro foi produzido no final de abril de 1983. Naquele ano foram produzidos 405 unidades. Desse total, 96 foram equipados com motores a álcool e 309 a gasolina.

3 comentários:

  1. vc vende o jeep 73 e o 72 pq estou muito imteresado neles

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  2. Olá amigo.
    As fotos são meramente ilustrativas e fazem parte do acervo do blog.

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  3. eu sou apaixonado por jeep tive dois quero comprar um mais macio nas pistas de asfalto e no barro fazer enduro qual é o mais indicado.

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