segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Jeep no Museu

No primeiro post deste ano de 2016 eu quero dizer-lhes que caso possuam um Jeep vocês estão guiando (sim, tirem ele da garagem de vez em quando!) uma obra de arte! Sim, muito mais do que um veículo clássico e histórico, é uma obra de arte. 
Sei que a maioria dos admiradores do Jeep e também dos seus derivados (Rural, Pick-up....) já o considera uma joia, uma beleza, uma obra-prima.
Sou suspeito para falar, claro, mas quem também afirma que o Jeep é uma das maiores obras da arte contemporânea sobre rodas é o MOMA - Museu de Arte Moderna de Nova York, um dos mais conceituados Museus de Arte do mundo.
O Jeep foi uma das máquinas mais avançadas da época em termos de tecnologia e conceito. Em 1952, o modelo militar Willys truck 1/4 ton 4x4 M38A1 foi lançado e considerado como o melhor Jeep militar já construído, totalmente diferente do pioneiro MB 1942. Maior e mais rápido, tinha um corpo com elevada altura em relação solo mas ao mesmo tempo baixa altura total e uma preocupação que os modelos anteriores pouco tiveram, que era o senso de estilo e racionalização, e apresentava conceitos que até hoje perduram, como linhas curvas de capô e paralamas e a grade frontal de forte presença. Isso influenciou o desenho de Jeeps civis por  mais de 3 décadas e o seu apelo funcional afirmam tê-lo transformado num ícone cultural.




Oito automóveis foram selecionados por sua excelência como obras de arte e relevância para a solução de problemas de transporte de passageiros e design. Os caros expostos, com mais de 30 anos, foram escolhidos não para mostrar um progresso histórico, mas sim protótipos de projetos ainda válidos até hoje. A exposição foi organizada por Philip C. Johnson, Diretor do Departamento de Arquitetura e Design do Museu. Eles foram escolhidos como exemplos de 3 maneiras visuais agradáveis de combinar partes essenciais de um carro: rodas, motor e compartimento de passageiros.
A abordagem de combinar motor e compartimento de passageiros sobre rodas  numa caixa claramente separada, foi ilustrado com o modelo Mercedes-Benz SS 1931 e o Jeep Willys M38A1. O modelo em exposição foi emprestado pela Willys. As anilhas por exemplo, estão fixadas fora do padrão de fábrica, pois trata-se de uma unidade pré-série. Segundo o Museu, este modelo de Jeep era uma bela ferramenta de transporte, ganhando a aprovação de muitos pela sua praticidade e é uma das poucas expressões genuínas de arte sobre máquinas.
A lista dos outros 6 veículos que foram expostos: os britânicos Morris MG e Bentley 1939, o italiano Cisitalia 1949, o francês Talbot e os americanos Cord 1937 e Lincoln Continental 1941.

Fotos: motorday.com.br.

5 comentários:

  1. Tenho um Jeep 1966 estou militarizando pois acho ele muito bonito com os acessórios militares .Gostaria de saber de vcs qual o manual seguir pois tenho aqui digitalizando o "bernadine " A dúvida mais comum são os acessórios de época pois em fotos existem Jeep que usam Coisas q eu nem conheço na Militaria Por favor preciso de ajuda .

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  2. Os Jeep Bernardini eram versões modificadas e não eram o padrão utilizado por todas as viaturas já que nem a metade da frota do EB foi modificada por aquela empresa. Porém possuíam praticamente todos os equipamentos e acessórios militares que você pode instalar no seu Jeep. Mas o que não pode faltar num Jeep militarizado são: Farol Black-out, lanternas traseiras militares, Gancho G no parachoques traseiro. Na época (1966) ainda não eram usados os torpedinhos sobre os paralamas dianteiros. A chave NATO de luzes também só foi utilizada pelos modelos Bernardini. Suporte de fuzil FAL também só foram utilizados mais tarde, no início doa nos 80 e nos modelos Bernardini.

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    1. Algumas carrocerias do Jeep na parede corta fogo apresentam uma espécie de buraco de ventilação A minha pergunta é se todos os jeeps tinha isso já que observo Q outros n tem a exemplo do meu que é um1966

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  3. Qual modelo dessa grade frontal? Serve no jeep Cj5 1961? O que é essa dobradiça embaixo?

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  4. Olá Sandro,

    Essa grade é diferente dos modelos nacionais a partir de 1958. Ela tem fixações e a parte interna que serviriam em modelos nacionais até início de 1958 com motor 4 CIL hURRICANE. A dobradiça na parte inferior também existia no modelo M38, ou seja, apenas nos jeep militares e servia para escamotear a grade e facilitar o acesso à parte frontal do motor.

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