terça-feira, 27 de março de 2012

Operação Dia T - Invadindo Teutônia

 Nos dias 24 e 25 de março, a pequena cidade de Teutônia presenciou uma verdadeira invasão de viaturas militares, bem como um "batalhão" de preservadores e entusiastas de história militar. O evento ficou marcado como o dia "T", em alusão à invasão da Normandia em 1944 no famoso Dia D. Alguns dos maiores expoentes da preservação de viaturas militares antigas no Brasil estiveram presentes. Abaixo, uma pequena amostra do evento, oficialmente denominado como 3º Encontro Sul-Brasileiro de Viaturas Militares Antigas.















domingo, 25 de março de 2012

Reencontro

Olha só que legal, encontrei de novo o Aero-Willys do post anterior, hoje no Encontro Nacional de Teutônia.
Falei com o proprietário, que me disse que a pintura do painel ainda é a original de fábrica.
O nome da cor é Verde Amazonas, semelhante ao usado nos Fuscas, mas na linha Willys era um pouco mais escuro.

sábado, 17 de março de 2012

Aero-Willys 1965

      Esse reluzente exemplar de Aero-Willys é um dos mais bonitos que já vi. Apesar de já tê-lo visto outras vezes, rodando em minha cidade, no evento em São Pedro da Serra foi a primeira vez que pude fotografá-lo e apreciá-lo com maior afinco.

     Acima, detalhe da nova sinaleira adotada nos modelos 1965, juntamente com a nova traseira e parachoques.
      Aliás, a partir deste modelo que o Aero-Willys (com exceção dos modelos Itamaraty) atingiu maior sucesso ainda e foi o design que se manteve até o fim de produção.
        Este aspecto do design do Aero tem uma história interessante. 
       Em agosto de 1964 o Aero-Willys atingiu a marca de 300.000 exemplares produzidos e , apesar do sucesso do modelo, a Willys estava preparando mudanças, principalmente de estilo, o que fariam dele novamente atração do Salão do Automóvel, desta vez na edição de novembro de 1964. 
Houve mudanças baseadas em críticas dos consumidores e análises dos pontos fracos. Os paralamas dianteiros perderam por exemplo aquele avanço um tanto demasiado sobre os faróis, as "pestanas" que lhes encobriam um pouco e davam um aspecto, no meu entender pelo menos, mais malvado ou bravo à "cara" do veículo. Pois bem, a Willys do Brasil achou por bem mudá-los. Mas analisando os pontos fortes das vendas do carro, descobriu-se que um deles era justamente a traseira, apesar do "estilo rabo-de-peixe" já estar , naquelas alturas,  meio fora de moda. Pois foi aí mesmo as maiores alterações de estilo introduzidas pelo departamento de design: encompridou-se um pouco o carro e inverteu-se a colocação das lanternas, proporcionando um estilo mais moderno. Com isso a tampa do porta-malas também teve de ser modificada, além de novos para-choques de lâmina dupla e ainda por cima o volume de bagagem sofreu um pequeno aumento.



sábado, 10 de março de 2012

As mulheres e o Jeep

 Ciente de estar bem atrasado, mas antes tarde do que nunca, aqui vai minha homenagem às mulheres.





quarta-feira, 7 de março de 2012

Um presente de aniversário inesquecível

Talvez a coisa mais importante em restaurar e manter um veículo antigo, além da satisfação pessoal , é o aprendizado frequente que a lida com essas máquinas do passado nos proporciona. Mecânica, elétrica, pintura.... se aprende de tudo um pouco ou um pouco de tudo.
Assim como na vida, certos projetos requerem persistência, coragem, dedicação, pois certamente as dificuldades aparecerão, aqueles que irão te chamar de maluco ou maluca, enfim quem já passou por isso ou está passando sabe do que eu estou falando. O estado em que se encontrava este CJ3B 1958 e o resultado final dão uma dimensão do desafio enfrentado. 
O amigo Ivo nos apresenta com orgulho sua máquina e sua história com ela:

" Em julho de 2010, resolvi, por incentivo de dois amigos,Wallace Medeiros e Juscelino Moraes, juntamente com meu avô Jairo Carlos, adquirir um Jeep para restaurá-lo. Não sabia que a tarefa seria tão árdua no decorrer do tempo e que exigiria muito esforço, dedicação e "umas horas extras".
No início, tudo parecia um mar de rosas, mas os problemas foram aparecendo tendo em vista a dificuldade de encontrar peças originais para não fugir do padrão de época. Foram vinte meses de muito entusiasmo mas também de muita dor de cabeça. Dediquei-me ao extremo, tendo deixado até mesmo meu lazer de lado para poder estar próximo ao velho Willys acompanhando o serviço (...).
Como não sou de ficar parado, resolvi colocar a mão na massa e dei uma de pintor e mecânico, tendo adquirido certa experiência na oficina mecânica na qual meu jeep se encontrava, oficina esta, especializada em Willys, tendo como profissional habilitado o Sr. Paulo de Assis Sobrinho, pessoa que dedicou 52 anos de sua vida a este tipo de veículo.
Lanternagem feita em uma cidade, pintura em outra, uma garimpagem de peças por todo o país, inclusive exterior, mas o resultado final está aí. Por onde o jeepinho passa desperta olhares, tanto de curiosos como de amantes do famigerado Jeep.
Busquei muitas, muitas informações com amigos, sites, revistas, tendo contado também com a ajuda do grande amigo e entusiasta Alisson Paese e Felipe Kowalski, onde obtive informações importantíssimas sobre o tipo de veículo que possuo e onde encontrar peças e o modo de montá-las corretamente.
Bem, está aí minha jóia. Meu presente de aniversário que ficou pronto exatamente dois dias antes de completar 28 anos.
Estou dividindo minha emoção com todos aqueles que de forma direta e indireta contribuíram para esta restauração. Agradeço de coração aos amigos, colegas, a todos que tiveram muita paciência para comigo, e principalmente ao meu grande amigo e irmão Paulo Sobrinho, que dedicou grande parte de todo o seu tempo para a construção de um sonho.
A vocês, fica aqui o meu muito obrigado."

Texto por Ivo Luiz De Souza Duarte.
  







Se vc quer trocar informações com o Ivo: ivodesouzaduarte@hotmail.com
Para ver fotos da restauração completa: facebook.com/profile.php?id=100003339560975

Se você também quer ver sua história e sua máquina publicadas aqui no blog, mande um e-mail para alissonpaese@yahoo.com.br.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Efes e Rurais na Kappesbergfest

 Ford Rural 1976
 Ford Rural 1972
 Ford F-75 1975 à venda
Abaixo, Pick-up Jeep 1965, também à venda

Abaixo, interior e exterior de uma F-85 1969, modelo militar da pick-up Jeep/F-75.

 Ford Rural 1970 à venda
F-75 1974 com carroceria nada convencional


 
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