terça-feira, 30 de março de 2010

2º ESBVMA TEUTONIA

        Realizou-se nos dias 20 e 21 de março de 2009, na pequena cidade turística de Teutônia, no Rio Grande do Sul, o 2º Encontro sul-brasileiro de preservadores de viaturas militares antigas, paralelamente ao 6º Encontro Nacional de Veículos Antigos. Embora com menor número de viaturas do que o ano passado, já que compareceram apenas viaturas do RS, o evento mais uma vez foi um sucesso, com mais de 20 viaturas e cerca de 40 participantes, entre preservadores de viaturas, autoridades militares, veteranos de missões de paz da ONU e simpatizantes. Com apoio logístico do 6° Batalhão de Comunicações, da área da 3ª Região Militar e da ABPVMA (Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas) foi montado um acampamento militar, onde a "tropa" ficou estacionada. Junto ao acampamento , além das viaturas impecáveis, pode-se apreciar a trajetória de preservadores da história das Forças Armadas brasileiras em terras italianas percorridas pelos nossos bravos "pracinhas" durante a 2ª Guerra Mundial, através de fotos da viagem. Integrantes do CVMARJ do Rio de Janeiro e da APVMA de São Paulo estiveram presentes representando a ABPVMA. As novidades do encontro deste ano foram as presenças da Força Pública, representada por viaturas da Polícia Rodoviária Estadual e de ex-integrantes do Batalhão Suez, contingente brasileiro de Força de Paz da ONU durante os anos de 1959 a 1967, na fronteira entre Israel e Egito.
Confiram algumas fotos do evento:








Reconstituição de cenário de um posto de controle da ONU na fronteira Israel e Egito, década de 60.

Obrigado pela visita. Aguardem o próximo post com mais fotos do evento.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Carroçarias Especiais Willys

A partir de 1965 , até meados dos anos 70, a Willys Overland do Brasil iniciou a produção de carroçarias especiais, além daquelas fornecidas para o Exército Brasileiro, como as cabinas e carroçarias para as pick-up militar (F-85). Atendiam as mais variadas exigências de trabalho: Ambulância, Furgão, Transporte de Dementes, Transporte de valores, Carro Fúnebre, Cabina Dupla, Pick-up militar e lança-foguetes militar.

A ilustração acima , de minha autoria, mostra algumas das opções disponíveis : Camburão (Furgão) para transporte de valores e dementes, Ambulância e Cabina Dupla. A cabina dupla podia ser oferecida ainda com 3 portas.

Versão Ambulãncia militar

Cabina Dupla 3 portas 1968
Antes da Willys, porém, a Indústria Carraço, que também fabricava capotas metálicas para o Jeep, produziu carroçarias cabina dupla e ambulância, com poucas diferenças em relação às Willys.


Ambulância da Carraço, notem as diferenças nas laterais em relação às Willys.

Cabina Dupla Ford

quinta-feira, 25 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dica sensor de temperatura motor BF-161



Detalhe do sensor de temperatura do motor Willys BF-161 17mm com rosca adaptada para maior diâmetro. Serviço simples, que qualquer bom torneiro mecânico pode executar. Isso é necessário para o correto funcionamento do indicador de temperatura do painel dos Jeep ao substituir o instrumento marca Horasa pelo VDO, pois o VDO possui sensor com rosca menor. No meu Jeep, o painel de instrumentos Horasa já não tinha mais condições de conserto, fato que me obrigou a adquirir um novo, da marca VDO, original dos Jeeps mais modernos.
Existem 3 tipos de diâmetros originais para o cabeçote do motor BF161: 20,5 mm (meu caso), 17,5 mm e o mais raro, de 13 mm. Segundo o leitor Francisco Cruz, o sensor para 13 mm, é o mais raro de se achar, seria usado nos anos de 1958 a 1965, referência Willys 11578. Já os mais comuns, os Ford com painel de instrumentos VDO, utilizam os 17,5 mm (rosca cônica 11/16). É este que tive de adaptar no meu motor. A referência deste é BD2T10884-A.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Jeep monumento militar















Esta antiga viatura do Exército Brasileiro descansa na cidade de Campinas-SP, no pátio da Escola de Cadetes do Exército. Não pode-se dizer que descansa em paz, pois é alvo de constantes furtos de peças e depredações, mesmo estando dentro de área militar. Uma curiosidade, é que colocaram o suporte do farol de aproximação sobre o paralama direito, quando o correto é sobre o esquerdo.
Foto cedida pelo amigo José Eduardo, de Campinas, dono de um reluzente CJ-5 1974 (notem o capô de um Jeep azul no canto inferior direito), que atingiu incríveis 98 pontos de originalidade dos 100 possíveis em vistoria para placa preta.
Valeu José Eduardo.

Jeep no Velho Oeste parte 2

Seguem mais fotos do Jeep raid de 1949....





sexta-feira, 12 de março de 2010

Jeep no Velho Oeste

           Se você chegou até aqui é porque, no mínimo ficou curioso, não é? Bem ,estas fotos fornecidas pela Revista Life americana, são de um evento que era tradicional no Vale Hemet, no Estado americano da Califórnia. As fotos apresentadas aqui são da 2ª edição do Annual De Anza Cavalcade, uma espécia de Jeep Raid, ou trilha leve pelo Vale do Canyon, entre as cidades de Hemet e Borero Springs, isso em 1949. Por isso praticamente só avistam-se, em grande maioria, modelos CJ-2A.
           Este evento reuniu cerca de 400 Jeeps e 800 passageiros, durante dois dias de trilha. E é claro, haviam aqueles que gostavam de ser diferentes e abusavam da criatividade nos seus veículos. Nota-se ainda que era um evento que praticamente parava as duas cidades envolvidas e envolvia famílias, com mulheres e crianças participando no passeio. Algo similar, ou seja, uma trilha tão grandiosa e ao mesmo tempo tão familiar, certamente nunca se viu. Já imaginaram um evento deste tipo aqui no Brasil? Agora chega de conversa, curtam mais fotos.
Acima, carro de escolta. (Jeep do Departamento de Agricultura)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Willys 1949 chegando

Preciosidades do final da década de 1940:

São com certeza, alguns dos primeiros anúncios dos utilitários Willys no Brasil, datados de 1949, Revista Seleções.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Identificação Utilitários Ford (1973-1983)

Jeep - Sedan Rural - F-75
(1973 a 1983) Identificação pelo número do chassi: 1 letra indica o país de origem: L= Brasil 1 letra indica a linha de montagem: A= São Paulo B= São B. do Campo C= Jaboatão 1 algarismo seguido de uma letra indica modelo do veículo: 1B = Jeep 2A=Rural 4x2 2B=Rural 4x4 3A=F-75 4X2 3B=F-75 4X4 1 letra indica o ano na linha de montagem 1 letra indica o mês na linha de montagem 5 algarismos indicam o número de série
Ex: LA1BPJ35526 (Jeep CJ-5 brasileiro, fabricado em São Paulo, Bairro do Ipiranga, no ano de 1974, no mês de maio e com o número de série 35526).
Identificação pela plaqueta metálica:
Com a Ford, a plaqueta metálica passou a exibir mais informações a respeito do veículo: Entre-eixos: 2.057 mm (Jeep) - 2.654 mm (Rural) - 2.997 mm (F-75) Cor: uma letra indicava o código da cor. Seguem alguns códigos de cores que encontrei: 1973/74: A-Preto Bali B-Branco Nevasca C-Vermelho Cadmium D- Turquesa Bali E- Bege Palha F- Amarelo Tarumã G- Verde Tortuga H- Verde Angra J- Marrom Terracota K- Azul Colonial T- Azul Regata Modelo: utilizava o método Willys (5224...) Carroceria: o código era formado por uma letra e 2 números. A letra indicava o estofamento e os números o tipo de carroceria. Códigos estofamento: A-preto B- vermelho C- azul D- marrom E- cinza F- séries especiais Transmissão: para o Jeep 6 cilindros: A- Manual 3 marchas alavanca no assoalho A- Manual 3 marchas alavanca na coluna de direção(Rural e F-75);   B- manual 4 marchas alavanca na coluna de direção C- manual 4 marchas alavanca no assoalho Eixo: (tipo de diferencial) K- 4,89:1 L- 5,38:1 4-Antiderrapante 4,89:1 5-Antiderrapante 5,38:1 Motor: G- BF-161 6 cil P- 3.000cc 6 cil N- 4 cil OHC 2.300 cc Peso bruto máximo: varia de acordo com o modelo e motor. Data: indica data do término da montagem do veículo. Utiliza 5 algarismos. Os dois primeiros (de 01 a 31) indicam o dia, os dois seguintes (01 a 12) indicam o mês e o último (0 a 9) indica o ano. Ex: 09028= indica que foi produzido em 09/02/1978. Ano-modelo: representado pelos 2 últimos algarismos do ano correspondente. Quando o modelo era montado em dezembro, considerava-se o mesmo como sendo do ano seguinte. Ex: 76=1976 79=1979

segunda-feira, 1 de março de 2010

Identificação Utilitários Ford (1970 a 1972)

Sedan Rural (1970 a 1972)

nº chassi Rural

Identificação pelo número do chassi:
Um algarismo indicava o final do ano/modelo (0=1970 , 1=1971 , 2=1972)
1 letra indicava o local da linha de montagem:
(A= São Paulo-Ipiranga  B=São Bernardo do Campo  C=Jaboatão/PE )
2 algarismos indicavam o tipo de carroceria:
82= Sedan Rural 4x4 
81= Sedan Rural 4x2 std 
83= Sedan Rural 4x2 Luxo
1 letra indicava o tipo de motor: A= BF-161  B=2.600cc  C= 3.000cc
6 algarismos indicavam o número de série

EX: 0B82A335078

Localização da plaqueta metálica: montante da porta esquerda.

Jeep e F-75 (1970)

Mesmo sistema da Rural 1970. Mudavam os códigos, não estou bem certo, mas pela lógica eram :
52= Jeep CJ-5 4X4      62=Jeep CJ-6 4X4   92=F-75 4X4  91= F-75 4X2  93= F-75 4X2 Luxo

Jeep e F-75 (1971 a 1972) Padrão Ford veículos de carga

Identificação pelo número do chassi:
1 letra indica o tipo de veículo: C= Utilitário a gasolina  D= Utilitário a Diesel (constava, mas sabe-se que não eram fabricados Jeep e F-75 a diesel)
2 algarismos indicavam o modelo do veículo:
51= CJ-5 4X2 (Série Especial 1972)  52= CJ-5 4X4   62=CJ-6 4X4  91=F-75 4X2   92=F-75 4X4  93=f-75 4x2 Luxo
1 letra indicava o tipo de motor: A= 6 cilindros
1 letra indicava a linha de montagem: A= São Paulo (Ipiranga)  B=São Bernardo do Campo  C= Jaboatão
6 algarismos indicavam o número de série do veículo

EX: C52AA517789

Localização da plaqueta:
No Jeep= lado esquerdo compartimento do motor  F-75=montante da porta esquerda
 
Site Meter