Impecável Willys CJ-5. Os amortecedores do capô não são originais, são um acessório moderno usado para facilitar a abertura, o popular "capô leve".
Bom, desculpem mas não consegui precisar o ano de fabricação, mas pelas características posso arriscar que fica entre 62 e 65, embora alguns itens indicam seja mais recente, outros como rodas pintadas, placa do motor e o dínamo confirmam meu palpite. Notem o santoantônio sob a capota, outro item não original mas bem-vindo em termos de segurança.
O que mais me chamou a atenção, além da pintura impecável, foi a originalidade e limpeza do compartimento do motor. Notem a bateria de "época"com o logo Willys, e o suporte superior que a segura presa, também originais.
O "jipinho fumacento", coisa rara de se ver um desses e nesse estado de conservação. Desculpem, também não lembro o ano deste DKW Candango, acredito ser de 1962.
Realmente esse Jeep está maravilhoso, mas o que mais me chamou a atenção foi essa bateria da Willys, como é que o dono desse Jeep fez isso???
ResponderExcluirEste modelo de Jeep Willys vinha sem a lanterna direita e portanto sem a chave de seta. Além, disto não possuia cinto de segurança e extintor de incêndio, itens oferecidos somente a partir de 1970, já na gestão Ford. Além disto existia uma proteção anti - chama no cofre do motor e a capota possuia detalhes de arremate na cor branca
ResponderExcluirGrato pelas informações.
ResponderExcluirEsta lanterna do lado direito só veio a partir de 1967. No entanto, em 99% das restauraões ela é incluída, pois é um item que não descaracteriza o Jeep e torna a condução mais segura. O interessante é que somente no Brasil isso ocorria, pois os Jepp CJ-5 made in USA usavam duas lanternas atrás.
Mas e essa bateria escrito Willys, como é isso?Essa bateria é por acaso original?
ResponderExcluirAcredito que sim. Ela é de 6 volts, 100 amperes, 15 placas. Obviamente foi recondicionada. Um serviço muito bem feito. A carcaça externa está muito bem preservada ou foi reproduzida. Aliás este jeep é um paradoxo: alguns detalhes tão perfeitos e surpeendentes, como esta bateria, e ao mesmo tempo detalhes tão fora do contexto,roda livre automática não original, santoantonio, suporte de capô...
ResponderExcluirRealmente chama a atenção um jeep ainda com a voltagem original da época (6 volts), com dínamo e até buzina originais, o que é bem raro. Eu arriscaria que o veículo é do ano de 1963. Valeu por postar as fotos desta relíquia. Se eu fosse o dono, tiraria aqueles amortecedores do capô, que não tem nada a haver.. Aliás, pra quem ainda não viu, sugiro que assistam um vídeo no youtube chamado "o bandeiante de hoje", de Jean Manzon, sobre o cj-5 brasileiro. É sensacional!
ResponderExcluirDigo, "o bandeirante de hoje", que por sinal não se trata do Toyota Bandeirante, mas do Jeep Willys mesmo, numa alusão aos colonizadores bandeirantes, do início do "desbravamento" do Brasil. Vale a pena ver. Aparece o CJ-5 com a lanterna única traseira. Aliás, têm vários filmes relacionados, do mesmo autor, que retratam a antiga indústria automobilística brasileira (cenas raras do Aero Willys, Interlagos e outros).
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